4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste trabalho procurei
reunir subsídios informativos que proporcionassem ao leitor um retrato, ainda
que apenas esboçado, do que teria sido a realidade do chamado “Paraná espanhol”,
ou da província do Guairá. Assim, busquei caracterizar, na medida do possível,
aquelas vilas e reduções jesuíticas que se estabeleceram no território do atual
estado brasileiro do Paraná, então sob o domínio dos reis da Espanha, nos dois
primeiros séculos da nossa história.
O maior ou menor êxito
desse esforço dependeu da disponibilidade de informações das fontes secundárias
consultadas. Saliente-se desde já que são poucas as fontes voltadas
exclusivamente para o Guairá. Acredito que a razão disso deve ser atribuída à
dificuldade de acesso, pelos pesquisadores, às fontes primárias, que
permitiriam conhecer mais a fundo as especificidades daquela realidade. Por
isso as recomendações arroladas abaixo procuram sanar esse problema.
O
maior esforço de pesquisa sobre o tema se justifica pela sua importância para o
Estado do Paraná. Ele tem a importância que a História tem. É conhecendo o
passado de um povo e de um território que são conhecidas as suas
características, as quais os distinguem de outros povos e territórios. Daí a
relevância de estudos específicos sobre o Guairá. Investigar mais esse assunto
contribuirá assim para que avancemos no conhecimento das nossas
especificidades, ou seja, da nossa própria identidade cultural.
O tema diz respeito ao
passado do nosso Estado nos dois primeiros séculos de sua história. Nesse
período, pelas fontes consultadas, a região do “Paraná espanhol” (o oeste/norte/centro do território) apresentava
maior desenvolvimento do que aquele que ocorria no litoral e “serra acima”, a
região do “Paraná português” ou “tradicional”, onde se formou a sociedade
paranaense. Maior desenvolvimento tanto em termos econômicos e sociais como em
termos urbanísticos e culturais (lembremo-nos, neste último caso, dos avanços
no campo da música e também das igrejas “lindas e suntuosas” das
reduções de Loreto e Santo Inácio, melhores que as de Assunção...).
Até o final do século XVI, segundo Romário Martins
(“História...”, op cit, p. 55), não havia povoações de brancos na costa paranaense.
“Apenas vicentistas vinham traficar com tupiniquins em Superagui e de 1585 a 1591 santistas,
vicentistas e paulistas vinham assolar terras de Paranaguá preando índios
carijós”. Baseado em informações de um mapa elaborado a partir de carta de
Johannes Blaeu, de Amsterdam, que retrata a situação da região em 1595, afirma
Martins que a povoação mais meridional era a de Itanhaem, no litoral paulista;
no interior, havia S.Paulo de Piratininga. Toda a região abaixo de Itanhaem
estava sob o domínio dos índios tamoios, muiramomis, guaianás (“dominando os
caminhos de Santos e S. Vicente a S.Paulo até o rio Anhembi ou Tietê”),
tupinakis (a oeste de S.Vicente e Itanhaem e no litoral paulista) e carijós
(presentes no litoral e primeiro planalto paranaenses).
Em 1610-1611, quando se
fundaram essas reduções, a região oriental do território ainda engatinhava em
termos de desenvolvimento. Desde o século anterior, o litoral era frequentado
por aventureiros em busca de metais preciosos
e por bandeiras interessadas em cativar índios carijó, como a de Jerônimo
Leitão em 1585. Os primeiros ocupantes, receosos dos índios (cuja hostilidade
devia ser consequência dessa bandeira) se estabeleceram inicialmente, pouco
antes de 1640, na ilha da Cotinga, na baía de Paranaguá, e depois se
transferiram para o continente, para a margem esquerda do rio Taguaré
(Itiberê), onde se originaria a vila de Paranaguá, constituída formalmente em
1648 (a primeira sesmaria foi concedida
na região em 1614) 238.
Só quando se descobriu
ali “o primeiro ouro do Brasil” (1646) é que a região seria de certa forma
dinamizada, atraindo migrantes de S. Paulo e mesmo do Rio de Janeiro. Mas nessa
época a experiência do “Paraná espanhol” já havia concluído. Não houve portanto
interrelação significativa entre a região ocidental paranaense e a oriental
(mas interrrelações ocorreram, mencionadas pelos autores, entre as vilas
espanholas e as de S. Vicente e de S. Paulo).
Foi porém na região do litoral e “serra acima”
(o primeiro planalto) que se formou a “sociedade paranaense”. A maior parte dos trabalhos da
historiografia paranaense volta-se para essa região do “Paraná tradicional”, e
não para o Paraná não-tradicional, a
respeito do qual há uma carência
de estudos muito grande. Assim, o aprofundamento da investigação sobre o
“Paraná espanhol” poderia suprir essa lacuna, em boa medida, enriquecendo
simultaneamente o nosso conhecimento dos dois primeiros séculos da história do
Paraná. A investigação seria tanto mais interessante quanto estabelecesse um
estudo comparativo entre as duas regiões do território estadual, a dos espanhóis e a dos portugueses.
O desenvolvimento do
“Paraná espanhol”, cujo período histórico se estende dos meados do século XVI
aos princípios da quarta década do século XVII, ocorre assim paralelamente ao começo
da formação da sociedade paranaense, que surge em outra base territorial e
inicia o seu maior desenvolvimento quando espanhóis e jesuítas já haviam
migrado mais para oeste, para a margem
direita do rio Paraná, ou para o sul,
territórios hoje do Paraguai e da Argentina.
A vida das comunidades
do “Paraná espanhol” estabelecidas naquele período foi de curta duração: em
torno de oitenta anos no caso das vilas e pouco mais de vinte anos no caso das
reduções jesuíticas que mais duraram. As vilas espanholas eram distantes do
litoral e as reduções intencionalmente isoladas do contato com os
europeus. Mas estas se disseminaram pelo
território do Estado (chegando a mais oriental delas, a de São Miguel, a
localizar-se a cem quilômetros de onde, meio século depois, se constituiria a
vila de Curitiba) 239. As duas vilas
espanholas, por sua vez, se estabeleceram mais a oeste, uma na foz do rio
Piquiri (Ciudad Real) e outra, na confluência dos rios Corumbataí e Ivaí (Villa
Rica). Sua economia baseava-se na produção do mate, bebida que sempre teve
grande aceitação no mercado regional, oriunda de um costume indígena que os
espanhóis também adotaram. No entorno daquelas vilas, havia uma extensa área de
extração da erva, que é nativa da região, para cuja coleta os espanhóis aí
residentes demandavam sofregamente o trabalho escravo dos guarani, defendidos
pelos jesuítas.
Sabemos que o mate –
base da economia do “Paraná espanhol” --
seria também, a partir da
terceira década do século XIX 240, e por
mais de um século, a principal atividade econômica da província e depois estado
do Paraná. Mas a emergência dessa
atividade não se relaciona ao “Paraná espanhol”, sendo explicada por outros
fatores (a vinda de Francisco Alzagaray para o Paraná, a conjuntura do mercado
platino etc). Há um hiato temporal de duzentos anos entre o desaparecimento das
vilas espanholas/reduções e o início da predominância desse produto na economia
paranaense, de modo a perder-se a eventual contribuição que poderia ter sido
prestada ao seu surgimento. Certamente a atividade continuou a ser desenvolvida
no oeste, porém como uma extensão da
economia paraguaia, não vinculada à economia ervateira do leste (sabe-se que
depois da experiência do Guairá, nas reduções jesuíticas mais ao sul do
continente, estabelecidas nas margens dos rios Paraná e Uruguai, essa atividade
prosperou muito e explica, em boa medida, o notável desenvolvimento daquelas
trinta comunidades que floresceram na segunda metade do século XVII e primeira
do século seguinte. Diz Lugon 241 que os
jesuítas chegaram a constituir plantações artificais da erva, cujo segredo se
perderia após a sua expulsão da América espanhola, em 1767).
A nossa população
compôs-se em suas origens, como se sabe, do branco, do índio e do negro. O
elemento branco que contribuiu para essa população, predominantemente, foi o
português e não o espanhol, naqueles dois primeiros séculos. Do ponto-de- vista
geopolítico, os espanhóis foram vencidos,
impondo-se sobre o território o domínio de Portugal, razão por que hoje falamos
a língua portuguesa e não a espanhola (embora os historiadores mencionem que
parte dos espanhóis de Villa Rica, após o seu desmantelamento, foi para S.Paulo 242, de cujo litoral desceram, aliás, os
primeiros ocupantes da baía de Paranaguá). A “Genealogia Paranaense” de
Francisco Negrão não deixa dúvidas quanto ao
peso expressivo da influência lusitana sobre as famílias mais antigas do
“Paraná tradicional”, como mostrou Cecília Westphalen na Apresentação à nova
edição dessa obra, em 2003 243.
Considerando que a
economia da região não era suficientemente rica para poder importar escravos
africanos, o elemento negro estava pouco presente aí. Não é o caso porém do
aborígene. Essa é a questão mais importante a ser investigada, que faz a ponte
entre o “Paraná espanhol” e o “Paraná tradicional”. É necessário aprofundar os
estudos sobre os índios do Guairá nos séculos XVI e XVII a fim de se avaliar a
sua influência sobre a formação da nossa população. Vimos que, de acordo com as
fontes consultadas, os índios guarani fugiram do território paranaense após o
ataque dos bandeirantes, sendo substituídos pelos caingangue. Assim, a
influência seria destes e não daqueles. Mas quem eram eles? E os guarani, não
tiveram nenhuma influência? Qual foi a contribuição indígena, tanto guarani
como não-guarani? É supérfluo enfatizar a importância desses estudos para o
Paraná, uma vez que se trata do principal componente étnico da formação da sua
população naquele período.
***
Para concluir, gostaria de fazer algumas recomendações no âmbito de uma política governamental destinada a ampliar o conhecimento desse período pouco conhecido da história do Paraná e a preservar o seu patrimônio histórico-cultural.
Embora muito já tenha
sido escrito sobre os domínios coloniais da Espanha na América ou as reduções
jesuíticas que aí existiram, são pouquíssimos os trabalhos exclusivamente
voltados para a realidade da antiga província do Guairá. Pouco se sabe sobre as
especificidades de Ciudad Real e Villa Rica, as primeiras vilas instaladas em
nosso território, em 1557 e 1570, respectivamente, muito antes assim de
Paranaguá, que é de 1648. Quanto às reduções, aborda-se o tema de forma
bastante genérica, extrapolando-se rapidamente para o Guairá o que se sabe
sobre toda a experiência sulamericana de mais de 150 anos, envolvendo outras regiões do
continente, como se tudo aquilo que nelas ocorreu também tivesse ocorrido aqui.
Nesta
monografia procurou-se caracterizar o “Paraná espanhol”, como já foi dito, com
base nas fontes secundárias disponíveis que tratam, direta ou indiretamente, do
Guairá, da forma como elas permitiram tal caracterização, tendo presente as
suas limitações. Tais fontes foram aqui amplamente utilizadas-- como mostram as
numerosas citações delas extraídas-- que
cumprem também a função de mostrar diferentes abordagens sobre o mesmo assunto,
e até mesmo a discordância de dados, que é reveladora da necessidade de mais
pesquisa.
Para se
avançar no processo de conhecimento da realidade em questão, acredito que seria
necessário partir para as fontes primárias relativas às vilas espanholas e às
reduções jesuíticas estabelecidas no Guairá, certamente em poder do Estado
espanhol e da Companhia de Jesus. O pesquisador, para bem realizar o trabalho
de conhecer as especificidades do Guairá, teria que ter acesso aos arquivos que contenham os documentos oficiais
produzidos no âmbito das relações entre a corte espanhola e os seus
representantes na colônia no primeiro caso, ou no âmbito das relações entre o
superior geral da Companhia de Jesus e os padres da província jesuítica do
Paraguai, no segundo caso.
O problema
principal, para o pesquisador, é que essas fontes estão enviesadas, tanto pela
ótica das classes dominantes espanholas, com a sua visão preconcebida contra os
indígenas (para eles, significavam apenas força-de-trabalho a ser explorada)
como pela ótica dos jesuítas, naturalmente condicionada pela visão católica do
mundo e sua escala de valores. Há autores,
como Jaime Cortesão,
por exemplo, que
atribuem a imagem
negativa dos bandeirantes às
opiniões dos jesuítas em seus escritos, duvidando da crueldade generalizada
deles com relação aos índios, mas aceitando um ou outro caso isolado 244.
Caldeira et alli, na sua “Viagem
pela História do Brasil”, minimizam a importância dos ataques dos bandeirantes
às reduções, afirmando que muitas delas se desfizeram não como resultado de
ações militares mas porque os índios
aproveitaram a oportunidade para
retornar ao seu antigo modo de vida 245.
Porém como
adotar a ótica dos indígenas, que considero a mais adequada no caso, se eles
não deixaram documentos escritos? O pesquisador que adote a ótica da população
subjugada acabará tendo que recorrer àqueles mesmos documentos do Estado
espanhol ou da Companhia de Jesus, embora enviesados, e procurar ler nas
entrelinhas, a fim de extrair dali, por via indireta, as informações que
interessam. De resto, os documentos históricos são sempre enviesados: o
importante é estar ciente disso, e escolher o lado eticamente mais
apropriado...
Abaixo, constam algumas ações que,
acredito, poderiam ser adotadas
pelo setor público, no âmbito de uma política governamental
voltada para o resgate da memória
histórica do “Paraná espanhol” e preservação de seu patrimônio cultural:
1) Levantamento das fontes primárias de informações sobre as vilas
espanholas no Guairá bem como viabilização da consulta aos arquivos
públicos concernentes às relações da corte espanhola (Conselho das Indias, Casa
de Contratação) e seus representantes na América (Vice-Reino do Peru, Governo
da Província do Paraguai e Rio da Prata), abrangendo a correspondência oficial trocada, os
relatórios dos dirigentes coloniais, os dispositivos normativos baixados pelas
autoridades etc. Isso implicaria em pesquisas nos arquivos de Assunção, Buenos
Aires, Lima, Madri e Sevilha, principalmente. Como se viu, há dúvidas quanto
à mera localização de Ontiveros (se na
margem direita ou esquerda do rio Paraná), quanto ao fundador de Ciudad Real, à
data exata da fundação de Villa Rica, aos dois locais em que ela teria se
estabelecido etc. O pesquisador visaria
aquí a caracterização sócio-econômica, política e cultural de Ciudad Real e Villa Rica. Vimos
que, com a sua fundação, os espanhóis receberam terras e índios. Quem eram
esses espanhóis e esses índios? Como estava estratificada essa sociedade? Como
funcionava a economia da erva-mate nessa época, apoiada na exploração do
trabalho indígena? Quanto à sua organização política, consistiam em meras
reproduções das vilas espanholas do século XVI, ou havia peculiaridades locais
que as singularizavam, tendo em vista especialmente a interação com as
comunidades indígenas?
2) Levantamento das fontes primárias de informações especificamente
sobre as reduções jesuíticas
no Guairá, em
número de treze
ou quinze (nem esse número está
definido; tampouco a sua localização, exceto a das reduções de Loreto e Santo
Inácio, conforme mostram os trabalhos disponíveis sobre as reduções da autoria
de Igor Chmyz, que faz um esforço de localizá-las tentativamente, deixando
clara, entretanto, a necessidade de mais pesquisas, como indicam os pontos de
interrogação ao lado do nome das reduções no mapa que elaborou para o estudo
publicado no “Caderno de Arqueologia” ano 1, nº 1, de 1976, aqui reproduzido
como mapa nº 6). Viabilização, aos
pesquisadores interessados, da consulta aos arquivos da Companhia de Jesus que
contenham a documentação produzida no âmbito das relações entre o superior
geral da Companhia, em Roma, e o provincial do Paraguai, e deste com os padres
sediados em Loreto, Santo Inácio e outras reduções. Tal consulta poderá ser
complementada dentro do Brasil com a que poderia ser feita aos arquivos
públicos de São Paulo, e outros estados, para o exame dos documentos relativos à ação dos bandeirantes
na região.
3) Desenvolvimento de pesquisa de campo no território paranaense
em busca de evidências arqueológicas nos municípios sugeridos por Igor Chmyz,
visando definir a localização precisa das reduções indicadas em seu estudo
(cf mapa nº 6). Uma
vez definida essa
localização, seria necessário buscar a aprovação de legislação
destinada a preservar os sítios de interesse histórico-cultural.
4) Desenvolvimento de pesquisa específica sobre os índios
do Guairá nos séculos XVI e XVII. Vimos que enquanto Temístocles Linhares, baseado nos cronistas antigos,
fala em 300 mil guairenhos na época do “Paraná espanhol”, o abade Lugon cita o
governador Hernandarias que se refere a 150 mil indígenas do Guairá (essa
discordância dos dados é um exemplo, dentre muitos, que justifica a necessidade
de mais pesquisa). Os índios do Guairá era o que havia de mais valioso na
região do ponto-de-vista econômico (uma vez que em seu território, os europeus
não encontraram minas de ouro ou prata). Por isso, eles foram explorados pelos espanhóis nas
“encomiendas”, caçados pelos portugueses, para serem depois vendidos como
escravos, e tutelados pelos jesuítas nas reduções. Muitas questões sobre eles precisam ser
respondidas. Quantos eram, qual a sua composição, a sua distribuição geográfica
dentro do território paranaense, quais eram seus usos e costumes, quais as
semelhanças e diferenças entre as diversas
parcialidades guarani (cario, itatim, chiripa etc). Como vimos, os índios do Guairá eram muitas
vezes chamados pelo nome dos seus caciques (ex: os taiaoba), o que não diz nada
a respeito deles, ou de sua cultura. Vimos também que nas reduções havia índios
guarani e não-guarani, pois alguns deles não falavam tal língua. Eram os
gualacho ou guaianá, conhecidos hoje como caingangue (do tronco jê). Saber mais
a respeito desses e de outros índios presentes na região é saber mais sobre as
origens étnicas de boa parte da população paranaense.
5) Estabelecimento de convênios de cooperação com diversos
países (por exemplo, com o Paraguai, a Argentina e a Espanha) para viabilizar o
acesso aos arquivos neles existentes e a
obtenção de informações relativas às vilas espanholas e reduções
jesuíticas do Guairá, conforme mencionado acima.
6) Publicação de livros importantes relacionados ao assunto. Reedição
de obras úteis e de difícil acesso que tratam do Guairá como as de Ruy Díaz de
Guzmán, Ramon Indalecio Cardoso e outras.
7) Resgate, se viável, da elogiada obra musical do padre belga Jean Baes Vassaeus ou Vassaux, 246 que viveu no Guairá durante seis
anos e morreu em Loreto em 1623, aos 42 anos.
238 Wachowicz, Ruy Christovam-- “História...”, op
cit, p. 46-47; Freitas, Waldomiro Ferreira de-- “História de
Paranaguá: das origens à atualidade”. Paranaguá: IHGP,1999- p.24 e 59-60;
Martins, Romário- “História…”, op cit, p. 31 e 55
239 Back, Sílvio- “República Guarani”. Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 1982, p. 28
240 Magalhães Filho, Francisco-- “Evolução Histórica da
Economia Paranaense”, p.31-52,
in “Revista Paranaense de Desenvolvimento” nº 28,
jan-.fev 1972, p. 40
241 Lugon,
Clóvis- “A República...”, op cit, p. 127
242
Balhana, Altiva Pilatti et al.- “História ...”, op cit, p. 56. Westphalen e
Balhana afirmam que os moradores de Villa Rica “retiraram-se para oeste,
muitos, porém, na retirada, uniram-se aos paulistas, indo para São Paulo. Há
registro da presença de espanhóis de Guairá mesmo em Paranaguá, como Bartolomeu
de Torales, um dos fundadores da primeira vila paranaense, minerador, a quem
também se atribuiu a descoberta de ouro de Paranaguá” (Westphalen, Cecília
Maria e Balhana, Altiva Pilatti-- “Presença Espanhola...”, op cit, p.383).
243 Westphalen, Cecília Maria-
“Apresentação” aos seis volumes da “Genealogia Paranaense” de Francisco Negrão.
Edição fac-similar, publicada pela Imprensa Oficial do Estado em comemoração ao
sesquicentenário do Paraná.
244 Apud
Linhares, Temístocles-- “História...”, op cit, p. 22
245
Caldeira, Jorge et al.-- “Viagem...”, op cit, p. 58
246 Cf Lugon, Clovis-- “A República...”, op
cit, p. 144; Techo, Nicolás del--
“Historia...”, op cit, p. 363-365; Lacouture, Jean—op cit, p. 456
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