terça-feira, 9 de outubro de 2012

 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS


            Neste trabalho procurei reunir subsídios informativos que proporcionassem ao leitor um retrato, ainda que apenas esboçado, do que teria sido a realidade do chamado “Paraná espanhol”, ou da província do Guairá. Assim, busquei caracterizar, na medida do possível, aquelas vilas e reduções jesuíticas que se estabeleceram no território do atual estado brasileiro do Paraná, então sob o domínio dos reis da Espanha, nos dois primeiros séculos da nossa história.   
            O maior ou menor êxito desse esforço dependeu da disponibilidade de informações das fontes secundárias consultadas. Saliente-se desde já que são poucas as fontes voltadas exclusivamente para o Guairá. Acredito que a razão disso deve ser atribuída à dificuldade de acesso, pelos pesquisadores, às fontes primárias, que permitiriam conhecer mais a fundo as especificidades daquela realidade. Por isso as recomendações arroladas abaixo procuram sanar esse problema.
            O maior esforço de pesquisa sobre o tema se justifica pela sua importância para o Estado do Paraná. Ele tem a importância que a História tem. É conhecendo o passado de um povo e de um território que são conhecidas as suas características, as quais os distinguem de outros povos e territórios. Daí a relevância de estudos específicos sobre o Guairá. Investigar mais esse assunto contribuirá assim para que avancemos no conhecimento das nossas especificidades, ou seja, da nossa própria identidade cultural.   
            O tema diz respeito ao passado do nosso Estado nos dois primeiros séculos de sua história. Nesse período, pelas fontes consultadas, a região do “Paraná espanhol” (o oeste/norte/centro do território) apresentava maior desenvolvimento do que aquele que ocorria no litoral e “serra acima”, a região do “Paraná português” ou “tradicional”, onde se formou a sociedade paranaense. Maior desenvolvimento tanto em termos econômicos e sociais como em termos urbanísticos e culturais (lembremo-nos, neste último caso, dos avanços no campo da música e também das igrejas “lindas e suntuosas” das reduções de Loreto e Santo Inácio, melhores que as de Assunção...). 
            Até o final do século XVI, segundo Romário Martins (“História...”, op cit, p. 55), não havia povoações de brancos na costa paranaense. “Apenas vicentistas vinham traficar com tupiniquins em Superagui e de 1585 a 1591 santistas, vicentistas e paulistas vinham assolar terras de Paranaguá preando índios carijós”. Baseado em informações de um mapa elaborado a partir de carta de Johannes Blaeu, de Amsterdam, que retrata a situação da região em 1595, afirma Martins que a povoação mais meridional era a de Itanhaem, no litoral paulista; no interior, havia S.Paulo de Piratininga. Toda a região abaixo de Itanhaem estava sob o domínio dos índios tamoios, muiramomis, guaianás (“dominando os caminhos de Santos e S. Vicente a S.Paulo até o rio Anhembi ou Tietê”), tupinakis (a oeste de S.Vicente e Itanhaem e no litoral paulista) e carijós (presentes no litoral e primeiro planalto paranaenses).
            Em 1610-1611, quando se fundaram essas reduções, a região oriental do território ainda engatinhava em termos de desenvolvimento. Desde o século anterior, o litoral era frequentado por aventureiros  em busca de metais preciosos e por bandeiras interessadas em cativar índios carijó, como a de Jerônimo Leitão em 1585. Os primeiros ocupantes, receosos dos índios (cuja hostilidade devia ser consequência dessa bandeira) se estabeleceram inicialmente, pouco antes de 1640, na ilha da Cotinga, na baía de Paranaguá, e depois se transferiram para o continente, para a margem esquerda do rio Taguaré (Itiberê), onde se originaria a vila de Paranaguá, constituída formalmente em 1648  (a primeira sesmaria foi concedida na região em 1614) 238.                    
            Só quando se descobriu ali “o primeiro ouro do Brasil” (1646) é que a região seria de certa forma dinamizada, atraindo migrantes de S. Paulo e mesmo do Rio de Janeiro. Mas nessa época a experiência do “Paraná espanhol” já havia concluído. Não houve portanto interrelação significativa entre a região ocidental paranaense e a oriental (mas interrrelações ocorreram, mencionadas pelos autores, entre as vilas espanholas e as de S. Vicente e de S. Paulo).

            Foi porém na região do litoral e “serra acima” (o primeiro planalto) que se formou a “sociedade  paranaense”. A maior parte dos trabalhos da historiografia paranaense volta-se para essa região do “Paraná tradicional”, e não para o Paraná não-tradicional, a  respeito do  qual há uma carência de estudos muito grande. Assim, o aprofundamento da investigação sobre o “Paraná espanhol” poderia suprir essa lacuna, em boa medida, enriquecendo simultaneamente o nosso conhecimento dos dois primeiros séculos da história do Paraná. A investigação seria tanto mais interessante quanto estabelecesse um estudo comparativo entre as duas regiões do território estadual, a dos  espanhóis e a dos portugueses.    

            O desenvolvimento do “Paraná espanhol”, cujo período histórico se estende dos meados do século XVI aos princípios da quarta década do século XVII, ocorre assim paralelamente ao começo da formação da sociedade paranaense, que surge em outra base territorial e inicia o seu maior desenvolvimento quando espanhóis e jesuítas já haviam migrado mais para oeste, para a  margem direita do rio Paraná,  ou para o sul, territórios hoje do Paraguai e da Argentina.
   
            A vida das comunidades do “Paraná espanhol” estabelecidas naquele período foi de curta duração: em torno de oitenta anos no caso das vilas e pouco mais de vinte anos no caso das reduções jesuíticas que mais duraram. As vilas espanholas eram distantes do litoral e as reduções intencionalmente isoladas do contato com os europeus.  Mas estas se disseminaram pelo território do Estado (chegando a mais oriental delas, a de São Miguel, a localizar-se a cem quilômetros de onde, meio século depois, se constituiria a vila de Curitiba) 239. As duas vilas espanholas, por sua vez, se estabeleceram mais a oeste, uma na foz do rio Piquiri (Ciudad Real) e outra, na confluência dos rios Corumbataí e Ivaí (Villa Rica). Sua economia baseava-se na produção do mate, bebida que sempre teve grande aceitação no mercado regional, oriunda de um costume indígena que os espanhóis também adotaram. No entorno daquelas vilas, havia uma extensa área de extração da erva, que é nativa da região, para cuja coleta os espanhóis aí residentes demandavam sofregamente o trabalho escravo dos guarani, defendidos pelos jesuítas.

            Sabemos que o  mate –  base da economia do “Paraná espanhol” --  seria  também, a partir da terceira década do século XIX 240, e por mais de um século, a principal atividade econômica da província e depois estado do Paraná.  Mas a emergência dessa atividade não se relaciona ao “Paraná espanhol”, sendo explicada por outros fatores (a vinda de Francisco Alzagaray para o Paraná, a conjuntura do mercado platino etc). Há um hiato temporal de duzentos anos entre o desaparecimento das vilas espanholas/reduções e o início da predominância desse produto na economia paranaense, de modo a perder-se a eventual contribuição que poderia ter sido prestada ao seu surgimento. Certamente a atividade continuou a ser desenvolvida no oeste,  porém como uma extensão da economia paraguaia, não vinculada à economia ervateira do leste (sabe-se que depois da experiência do Guairá, nas reduções jesuíticas mais ao sul do continente, estabelecidas nas margens dos rios Paraná e Uruguai, essa atividade prosperou muito e explica, em boa medida, o notável desenvolvimento daquelas trinta comunidades que floresceram na segunda metade do século XVII e primeira do século seguinte. Diz Lugon 241 que os jesuítas chegaram a constituir plantações artificais da erva, cujo segredo se perderia após a sua expulsão da América espanhola, em 1767). 

            A nossa população compôs-se em suas origens, como se sabe, do branco, do índio e do negro. O elemento branco que contribuiu para essa população, predominantemente, foi o português e não o espanhol, naqueles dois primeiros séculos. Do ponto-de- vista geopolítico, os  espanhóis foram vencidos, impondo-se sobre o território o domínio de Portugal, razão por que hoje falamos a língua portuguesa e não a espanhola (embora os historiadores mencionem que parte dos espanhóis de Villa Rica, após o seu desmantelamento, foi para S.Paulo 242, de cujo litoral desceram, aliás, os primeiros ocupantes da baía de Paranaguá). A “Genealogia Paranaense” de Francisco Negrão não deixa dúvidas quanto ao  peso expressivo da influência lusitana sobre as famílias mais antigas do “Paraná tradicional”, como mostrou Cecília Westphalen na Apresentação à nova edição dessa obra, em 2003 243.

            Considerando que a economia da região não era suficientemente rica para poder importar escravos africanos, o elemento negro estava pouco presente aí. Não é o caso porém do aborígene. Essa é a questão mais importante a ser investigada, que faz a ponte entre o “Paraná espanhol” e o “Paraná tradicional”. É necessário aprofundar os estudos sobre os índios do Guairá nos séculos XVI e XVII a fim de se avaliar a sua influência sobre a formação da nossa população. Vimos que, de acordo com as fontes consultadas, os índios guarani fugiram do território paranaense após o ataque dos bandeirantes, sendo substituídos pelos caingangue. Assim, a influência seria destes e não daqueles. Mas quem eram eles? E os guarani, não tiveram nenhuma influência? Qual foi a contribuição indígena, tanto guarani como não-guarani? É supérfluo enfatizar a importância desses estudos para o Paraná, uma vez que se trata do principal componente étnico da formação da sua população naquele período.

                                                                      ***                                                                                                                                      
  
           Para concluir, gostaria de fazer algumas recomendações no âmbito de uma política governamental destinada a ampliar o conhecimento desse período pouco conhecido da história do Paraná e a preservar o seu patrimônio histórico-cultural.

            Embora muito já tenha sido escrito sobre os domínios coloniais da Espanha na América ou as reduções jesuíticas que aí existiram, são pouquíssimos os trabalhos exclusivamente voltados para a realidade da antiga província do Guairá. Pouco se sabe sobre as especificidades de Ciudad Real e Villa Rica, as primeiras vilas instaladas em nosso território, em 1557 e 1570, respectivamente, muito antes assim de Paranaguá, que é de 1648. Quanto às reduções, aborda-se o tema de forma bastante genérica, extrapolando-se rapidamente para o Guairá o que se sabe sobre toda a experiência sulamericana de mais de 150  anos, envolvendo outras regiões do continente, como se tudo aquilo que nelas ocorreu também tivesse ocorrido aqui.

            Nesta monografia procurou-se caracterizar o “Paraná espanhol”, como já foi dito, com base nas fontes secundárias disponíveis que tratam, direta ou indiretamente, do Guairá, da forma como elas permitiram tal caracterização, tendo presente as suas limitações. Tais fontes foram aqui amplamente utilizadas-- como mostram as numerosas citações delas extraídas--  que cumprem também a função de mostrar diferentes abordagens sobre o mesmo assunto, e até mesmo a discordância de dados, que é reveladora da necessidade de mais pesquisa.
   
            Para se avançar no processo de conhecimento da realidade em questão, acredito que seria necessário partir para as fontes primárias relativas às vilas espanholas e às reduções jesuíticas estabelecidas no Guairá, certamente em poder do Estado espanhol e da Companhia de Jesus. O pesquisador, para bem realizar o trabalho de conhecer as especificidades do Guairá, teria que ter acesso aos  arquivos que contenham os documentos oficiais produzidos no âmbito das relações entre a corte espanhola e os seus representantes na colônia no primeiro caso, ou no âmbito das relações entre o superior geral da Companhia de Jesus e os padres da província jesuítica do Paraguai, no segundo caso. 

            O problema principal, para o pesquisador, é que essas fontes estão enviesadas, tanto pela ótica das classes dominantes espanholas, com a sua visão preconcebida contra os indígenas (para eles, significavam apenas força-de-trabalho a ser explorada) como pela ótica dos jesuítas, naturalmente condicionada pela visão católica do mundo e sua escala de valores. Há autores,  como   Jaime   Cortesão,   por   exemplo,   que   atribuem   a   imagem  negativa  dos bandeirantes às opiniões dos jesuítas em seus escritos, duvidando da crueldade generalizada deles com relação aos índios, mas aceitando um ou outro caso isolado 244Caldeira et alli, na sua  “Viagem pela História do Brasil”, minimizam a importância dos ataques dos bandeirantes às reduções, afirmando que muitas delas se desfizeram não como resultado de ações militares  mas porque os  índios  aproveitaram a oportunidade  para retornar ao seu antigo modo de vida 245.

            Porém como adotar a ótica dos indígenas, que considero a mais adequada no caso, se eles não deixaram documentos escritos? O pesquisador que adote a ótica da população subjugada acabará tendo que recorrer àqueles mesmos documentos do Estado espanhol ou da Companhia de Jesus, embora enviesados, e procurar ler nas entrelinhas, a fim de extrair dali, por via indireta, as informações que interessam. De resto, os documentos históricos são sempre enviesados: o importante é estar ciente disso, e escolher o lado eticamente mais apropriado... 

            Abaixo, constam  algumas  ações   que,  acredito,  poderiam ser adotadas pelo setor público, no âmbito de uma política governamental voltada  para o resgate da memória histórica do “Paraná espanhol” e preservação de seu patrimônio cultural:  

1) Levantamento das fontes primárias de informações sobre as vilas espanholas no Guairá bem como viabilização da consulta aos arquivos públicos concernentes às relações da corte espanhola (Conselho das Indias, Casa de Contratação) e seus representantes na América (Vice-Reino do Peru, Governo da Província do Paraguai e Rio da Prata), abrangendo a   correspondência oficial trocada, os relatórios dos dirigentes coloniais, os dispositivos normativos baixados pelas autoridades etc. Isso implicaria em pesquisas nos arquivos de Assunção, Buenos Aires, Lima, Madri e Sevilha, principalmente. Como se viu, há dúvidas quanto à  mera localização de Ontiveros (se na margem direita ou esquerda do rio Paraná), quanto ao fundador de Ciudad Real, à data exata da fundação de Villa Rica, aos dois locais em que ela teria se estabelecido etc.  O pesquisador visaria aquí a caracterização sócio-econômica, política e cultural de Ciudad Real e Villa Rica. Vimos que, com a sua fundação, os espanhóis receberam terras e índios. Quem eram esses espanhóis e esses índios? Como estava estratificada essa sociedade? Como funcionava a economia da erva-mate nessa época, apoiada na exploração do trabalho indígena? Quanto à sua organização política, consistiam em meras reproduções das vilas espanholas do século XVI, ou havia peculiaridades locais que as singularizavam, tendo em vista especialmente a interação com as comunidades indígenas? 
 
2) Levantamento das fontes primárias de informações especificamente sobre as reduções jesuíticas  no   Guairá,   em   número   de   treze   ou   quinze (nem esse número está definido; tampouco a sua localização, exceto a das reduções de Loreto e Santo Inácio, conforme mostram os trabalhos disponíveis sobre as reduções da autoria de Igor Chmyz, que faz um esforço de localizá-las tentativamente, deixando clara, entretanto, a necessidade de mais pesquisas, como indicam os pontos de interrogação ao lado do nome das reduções no mapa que elaborou para o estudo publicado no “Caderno de Arqueologia” ano 1, nº 1, de 1976, aqui reproduzido como mapa nº 6).  Viabilização, aos pesquisadores interessados, da consulta aos arquivos da Companhia de Jesus que contenham a documentação produzida no âmbito das relações entre o superior geral da Companhia, em Roma, e o provincial do Paraguai, e deste com os padres sediados em Loreto, Santo Inácio e outras reduções. Tal consulta poderá ser complementada dentro do Brasil com a que poderia ser feita aos arquivos públicos de São Paulo, e outros estados, para o exame dos  documentos relativos à ação dos bandeirantes na região.     

3) Desenvolvimento de pesquisa de campo no território paranaense em busca de evidências arqueológicas nos municípios sugeridos por Igor Chmyz, visando definir a localização precisa das reduções indicadas em seu estudo (cf  mapa nº 6).   Uma  vez   definida   essa  localização, seria necessário buscar a aprovação de legislação destinada a preservar os sítios de interesse histórico-cultural.

4) Desenvolvimento de pesquisa específica sobre os índios do Guairá nos séculos XVI e XVII. Vimos que enquanto Temístocles Linhares, baseado nos cronistas antigos, fala em 300 mil guairenhos na época do “Paraná espanhol”, o abade Lugon cita o governador Hernandarias que se refere a 150 mil indígenas do Guairá (essa discordância dos dados é um exemplo, dentre muitos, que justifica a necessidade de mais pesquisa). Os índios do Guairá era o que havia de mais valioso na região do ponto-de-vista econômico (uma vez que em seu território, os europeus não encontraram minas de ouro ou prata). Por isso, eles foram explorados pelos espanhóis nas “encomiendas”, caçados pelos portugueses, para serem depois vendidos como escravos, e tutelados pelos jesuítas nas reduções.  Muitas questões sobre eles precisam ser respondidas. Quantos eram, qual a sua composição, a sua distribuição geográfica dentro do território paranaense, quais eram seus usos e costumes, quais as semelhanças e  diferenças entre as diversas parcialidades guarani (cario, itatim, chiripa etc).  Como vimos, os índios do Guairá eram muitas vezes chamados pelo nome dos seus caciques (ex: os taiaoba), o que não diz nada a respeito deles, ou de sua cultura. Vimos também que nas reduções havia índios guarani e não-guarani, pois alguns deles não falavam tal língua. Eram os gualacho ou guaianá, conhecidos hoje como caingangue (do tronco jê). Saber mais a respeito desses e de outros índios presentes na região é saber mais sobre as origens étnicas de boa parte da população paranaense.

5) Estabelecimento de convênios de cooperação com diversos países (por exemplo, com o Paraguai, a Argentina e a Espanha) para viabilizar o acesso aos arquivos neles existentes e a  obtenção de informações relativas às vilas espanholas e reduções jesuíticas do Guairá, conforme mencionado acima. 

6) Publicação de livros importantes relacionados ao assunto. Reedição de obras úteis e de difícil acesso que tratam do Guairá como as de Ruy Díaz de Guzmán, Ramon Indalecio Cardoso e outras. 

7) Resgate, se viável, da elogiada obra musical do padre belga Jean Baes Vassaeus ou Vassaux, 246  que viveu no Guairá durante seis anos e morreu em Loreto em 1623, aos 42 anos. 



238 Wachowicz, Ruy Christovam-- “História...”, op cit,  p. 46-47;  Freitas, Waldomiro Ferreira de-- “História de Paranaguá: das origens à atualidade”. Paranaguá: IHGP,1999- p.24 e 59-60; Martins, Romário- “História…”, op cit, p. 31 e 55 
239  Back, Sílvio- “República Guarani”. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982, p. 28
240 Magalhães Filho, Francisco-- “Evolução Histórica da Economia Paranaense”, p.31-52, in “Revista Paranaense de Desenvolvimento” nº 28, jan-.fev 1972, p. 40
241 Lugon, Clóvis- “A República...”, op cit, p. 127
242 Balhana, Altiva Pilatti et al.- “História ...”, op cit, p. 56. Westphalen e Balhana afirmam que os moradores de Villa Rica “retiraram-se para oeste, muitos, porém, na retirada, uniram-se aos paulistas, indo para São Paulo. Há registro da presença de espanhóis de Guairá mesmo em Paranaguá, como Bartolomeu de Torales, um dos fundadores da primeira vila paranaense, minerador, a quem também se atribuiu a descoberta de ouro de Paranaguá” (Westphalen, Cecília Maria e Balhana, Altiva Pilatti-- “Presença Espanhola...”, op cit, p.383).
243 Westphalen, Cecília Maria- “Apresentação” aos seis volumes da “Genealogia Paranaense” de Francisco Negrão. Edição fac-similar, publicada pela Imprensa Oficial do Estado em comemoração ao sesquicentenário do Paraná.
244 Apud Linhares, Temístocles-- “História...”, op cit, p. 22
245 Caldeira, Jorge et al.-- “Viagem...”, op cit, p. 58
246 Cf  Lugon, Clovis-- “A República...”, op cit, p. 144;  Techo, Nicolás del-- “Historia...”, op cit, p. 363-365; Lacouture, Jean—op cit, p. 456


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